Notícias animadoras para quem procura casa

Preços começam a abrandar e vêm aí regras mais flexíveis no acesso ao crédito.
07 jul 2023 min de leitura

Os últimos meses não têm sido propriamente fáceis para quem procura casa nova. A elevada procura de imóveis em Portugal resultou num crescimento dos preços acima do esperado e o crédito à habitação sofreu subidas nas taxas de juro, o que obriga os compradores a pensarem duas (ou mais) vezes antes de decidirem fechar negócio.

Na origem deste cenário estará a crise inflacionista, que teve origem na Guerra na Ucrânia, aliada ao facto do Portugal se ter tornado num destino atrativo para nómadas digitais e investidores estrangeiros que aqui procuram uma segunda habitação. Como resultado, milhares de famílias veem os seus planos de vida adiados, à espera de dias mais convidativos para a compra de casa.

Mas começa agora a desenhar-se uma tendência favorável à compra de casa, conforme indicam os dados mais recentes, revelados pelo Instituto Nacional de Estatística. O último relatório aponta para uma desaceleração no aumento de preços registada nos primeiros três meses deste ano: crescimento de 8,7% no primeiro trimestre, contra os 11,3% no último trimestre de 2022.
Outro dado otimista para quem quer comprar casa nos próximos meses são as mudanças previstas para as regras do crédito à habitação. De acordo com as notícias mais recentes, o Banco de Portugal está a preparar alterações no cálculo da taxa de esforço e que irão vigorar ainda durante o ano de 2023. Atualmente, os níveis de stress extra que são aplicáveis nos testes situam-se nos 3%, um valor desatualizado, pois foi definido em 2018, quando as taxas de juro de referência estavam negativas.
Em linhas gerais, isto significa que um maior número de famílias vai poder ter acesso a financiamento na compra de casa. Isto porque, até aqui, uma boa parte não era elegível por apresentar níveis demasiado elevados na taxa de esforço. Este indicador corresponde à capacidade que existe no orçamento familiar para aguentar determinada mensalidade de um crédito e que é calculada na forma de percentagem entre os rendimentos e os encargos. Para além de condicionar a própria aprovação do crédito, elementos como os juros e o valor das prestações são definidos em função dessa taxa de esforço.

Presentemente, o Banco de Portugal recomenda que a taxa de esforço não ultrapasse os 35%, o que quer dizer que as famílias não devem gastar mais do que um terço do seu salário em prestações de crédito, seja à habitação ou qualquer outro.

A Atual Imobiliária, em articulação com o seu parceiro financeiro Atual Resolve, estão já a analisar estas movimentações de modo a disponibilizarem a todos clientes as melhores soluções de compra e financiamento da sua casa nova, assegurando sempre as condições mais vantajosas para si e para a sua família.

 

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