Imobiliário recupera, com um novo perfil de comprador: procura casa mais acessível e recorre a maior financiamento

Os índices que analisam o mercado Imobiliário não deixam margem para dúvidas: a venda de casas, em Portugal, está a recuperar.
30 jan 2024 min de leitura

O volume de transações manteve-se estável nos últimos 12 meses – na ordem dos 33 mil imóveis vendidos por trimestre – e, no final de 2023, o mercado deu sinais de evolução positiva, começando mesmo a subir alguns pontos percentuais. 

Esta tendência favorável é revelada com base na lista de transações reportadas à base de dados do SIR-Sistema de Informação Residencial. A sua análise permite concluir que os negócios na área Imobiliária estão a refazer-se do impacto da crise inflacionista e da subida das taxas de juro, que teve o seu ponto mais elevado em 2022.  
Na origem desta recuperação estarão a iniciativa e persistência de quem quer comprar casa. Ao invés de adiar a compra da sua habitação, o comprador adaptou-se às novas circunstâncias, dando assim lugar a um novo perfil do cliente Imobiliário: procura casas de menor valor, financia-se com um crédito de montante mais elevado e contrata empréstimos à habitação com taxa mista. 

Foi esta a forma que as famílias portuguesas encontraram para fintar os constrangimentos do mercado, criando assim condições para dar corpo ao sonho de ter casa própria. Os dados mais recentes (quarto trimestre de 2023) indicam que 35,5% dos contratos foram para compra da primeira habitação por parte das famílias que vivem no país, sendo apenas superados pelos 38% que optaram pela transferência de crédito. 

As famílias portuguesas que contrataram crédito à habitação no último trimestre do ano passado adquiriram a sua primeira casa por um custo médio de 223.953 euros. Este valor é 14,1% inferior ao do ano anterior e 13,2% abaixo do trimestre anterior. Outro dado importante: o valor médio da compra da casa pelos portugueses é 14% inferior ao preço de compra da habitação em Portugal feita por estrangeiros e emigrantes: 260.370 euros.  

A partir daqui, facilmente se percebe que as famílias portuguesas optam assim pela compra de casas menos caras, mais compatíveis com os seus rendimentos familiares. Na prática, os portugueses adquirem imóveis mais acessíveis do que os chamados não residentes, cujos rendimentos lhes permitem investir montantes mais elevados.  

A Atual Imobiliária estuda em detalhe todos os indicadores e analisa ao pormenor a evolução do mercado, de modo a garantir ao cliente o negócio mais rentável e a solução que melhor se adequa às suas condições e à sua família. Contacte-nos e colocaremos ao seu dispor toda uma estrutura comercial e de consultoria, que lhe vão abrir a porta da sua casa de sonho. 

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